13 setembro 2014

app: lettrs

Que eu amo escrever é um fato. Não acho que escrevo muito bem mas me faz bem, de qualquer forma. E, apesar dos avanços incríveis da tecnologia, é uma prática que muitas pessoas ainda praticam. Uma salva de palmas pra nós! haha

Maaaaaas, como ninguém é de ferro, os celulares acabam fazendo parte do nosso dia a dia. Viciada em aplicativos como sou, estou sempre procurando novidades. Como eu vivo procurando pelos blogs dicas novos apps e acho incrivelmente difícil de achar, resolvi dividir com vocês as novidades que encontro e que são super legais.

Como eu estava dizendo, o app de hoje é pra quem gosta de escrever e gosta de cartas! Geralmente os dois andam de mãos dadas, né? hahahahahaha Mas sem delongas, vamos lá. O nome do app, como vocês viram no título, é Lettrs. Que é "cartas" em inglês e faltando o "e", hahahaha.



Como vocês podem ver, a interface é bem limpa e facinha de usar.
"Fridge" são as notificações. As pessoas que gostaram ou comentaram em suas cartas ou que tornaram seus Penpals, seus amigos. "Write a letter" para os leigos, é escrever uma carta que, obviamente, é onde você escreve o que tiver vontade.  "Letters Center" é o centro das cartas onde ficam as cartas que você enviou, recebeu ou deixou como privado. "Explore", bem explícito, é para explorar entre todos os usuários as cartas que eles escreveram. Ali abaixo do meu perfil vocês podem ver duas cartas que já escrevi *-*


Na primeira foto, como é a aba Explore, mostrando várias cartas de todos os escritores do mundo. Ao lado, uma das cartas que eu amei:

"No fim, há apenas três coisas que importam: o quanto você amou, quão bem você viveu e como graciosamente você deixou ir as coisas que não significaram nada pra você."


Carta 1: "Querido amor, seus lindos olhos castanhos me cativam como nenhum outro. Quando te vi entrar na aula com seu suéter verde, meu ar foi tirado de mim. O jeito como seus olhos saltaram e seu cabelo caiu tão gentilmente em sua testa me fez apaixonar de novo por você. As borboletas (no estômago) que você me deu me distraíram o dia inteiro durante a aula de matemática. Eu te amo. Com amor, sua querida."

Carta 2: "Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?"


Carta 1: "Querido mundo, não se esqueça de apreciar as pequenas coisas da vida porque um dia você irá olhar para trás e perceber que eram grandes coisas."

Carta 2: "Depois da tempestade vem a calma."

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Vamos concordar que o app é uma fofura, ein?! haha

Até! ♥

11 setembro 2014

be kind.


Eu sempre fui o tipo de pessoa que anda com a "cara amarrada" na rua. Aquelas pessoas que a gente vê séria e já acha que é rabugenta, sabe? Pois é, eu costumava ser uma delas. Isso mesmo, costumava.

De uns tempos pra cá eu tenho percebido muitas pessoas gentis. E passei a ser mais gentil também. É segunda feira? Dê bom dia. Tá de mal humor? Sorria pra alguém. Aleatório mesmo, só sorria. Vocês não imaginam quantos sorrisos de pessoas que eu nunca tinha visto na vida mudaram meu dia. Algumas palavras também mudam o humor da gente, sabia? Lembra das incríveis palavrinhas mágicas que mamãe e papai ensinaram? Pois é, fazem uma enorme diferença! Um "bom dia" ou um "obrigada" pode fazer toda a diferença, use-as! Porque não dar um bom dia ao motorista? Ou à balconista da Cafeteria? Talvez você mude o humor deles ou, quem sabe até, o dia inteiro.

Eu, por muito tempo, deixei que palavras ruins me tirassem o lado bom. Me tornei fria e até meio "nariz em pé", vou admitir. Mas depois que você, acidentalmente, tropeça em alguém e pede "desculpa" com um sorriso e tem isso de volta, acaba quebrando de pouco a pouco a parede que construiu. Não deixe que as pequenas coisas ruins te impeçam de ver as coisas boas. Elas estão em maioria e são muito mais legais, eu garanto!

Não se esqueçam: sejam sempre gentis e bondosos e terão isso em retorno.

Se alguém lhe tacar uma pedra, dê um abraço. Se te chamarem de algo ruim, transmita amor. Afinal, as pessoas só podem oferecer aquilo que tem. Sejam amáveis, eu garanto que vale a pena.

Até mais, meus amores ♥

10 agosto 2014

that's the thing about pain: it demands to be felt.


Sabe, eu assisto muitos seriados. Um que tem me chamado bastante atenção é The Leftovers, uma serie que retrata a vida dos sobreviventes logo após um evento que sumiu com 2% da população mundial sem explicação aparente.

Desde o começo, percebi que seria uma serie que me faria pensar sobre muitas coisas e uma delas que me pegou hoje foi a dor. Bom, vou falar de duas coisas, na verdade. Hoje é dia dos pais e meu papai já não está mais comigo desde 2003. Parece que foi ontem mas ele faleceu já tem 11 anos. É mais tempo do qual ele passou comigo em vida. Mas o que eu quero retratar aqui hoje foi algo que me chamou atenção na serie sobre essa dor de perder alguém, seja por falecimento, abandono ou qualquer tipo de perda que seja.

"E você acredita que sempre vai sentir essa dor. E se ela começa a amenizar você a resgata novamente, não é?" - The Leftovers, Episode 6.

Isso me chamou atenção pelo fato de eu sentir a dor dessa perda todos os dias e, se ela começa a amenizar, eu me martirizo por não sentir. No meu interior, sinto como se fosse uma falta de respeito. Sei que é muito difícil seguir em frente após uma perda, seja ela qual for, mas porque será que não conseguimos deixar de sentir essa dor sem que nos sintamos culpados? Não levem a mal, eu sempre vou sentir falta do meu pai mas eu preciso sentir dor pra sentir falta?

Sempre pensei em sentimento como algo passageiro. Exceto amor. Acredito que amor, quando é verdadeiro, dura a vida inteira. Mas a dor, a alegria, a tristeza... Tudo isso, acho que sempre é de momento.

Eu vou contar um segredo bem sujo pra vocês. Falem o que quiser, eu sei que isso é errado mas não consigo evitar. Quando eu sinto que a dor não vem, eu faço de tudo pra senti-la de novo. Eu ouço músicas tristes, vejo filmes e series que me façam chorar e fico me martirizando quando não consigo senti-la. Queria poder entender qual é a dificuldade em seguir em frente. Então é por isso que estou aqui hoje.

Eu não vou mais fazer isso. Eu quero só deixar claro que não é porque não dói, não quer dizer que eu sinta falta. Eu sempre vou sentir falta do meu papai mas não vou mais me permitir sentir uma dor que não é necessária e não me deixa viver. A partir deste momento, eu estou me libertando.

Eu vou sempre te amar, papai, onde estiver. Vou sempre ser sua princesinha.
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